Documentário acompanha a preparação dos atletas da seleção brasileira de futebol de cegos rumo a Paris 2024
Eles entram em campo guiados pelo som, pela voz e pela confiança e fazem do Brasil uma potência absoluta no futebol de cegos. A seleção brasileira é retratada no documentário FUTEBOL DE CEGOS: O JOGO MAIS DIFÍCIL, que chega ao sportv e ao globoplay em 25 de novembro e mostra de perto o cotidiano de um grupo que já trouxe para casa cinco medalhas de ouro consecutivas (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020).
Acompanhados por quase dois anos pela equipe de André Bushatsky, os atletas vivem no filme o período de preparação para Paris 2024. Entre os protagonistas estão o gaúcho Ricardo Alves “Ricardinho”, capitão da equipe e autor do gol que garantiu o ouro no Rio 2016, além de artilheiro no Mundial de 2018; o baiano Jeferson Gonçalves “Jefinho”, convocado à seleção em 2006 e referência de velocidade e drible dentre os atletas da modalidade; e o pernambucano Raimundo Nonato, que se destacou internacionalmente ao marcar o gol decisivo no título mundial de 2018 e hoje atua como pilar ofensivo da equipe.
Ao lado deles, o baiano Cássio Reis, medalhista paralímpico e nome constante nas campanhas vitoriosas da equipe; o maranhense Jardiel Vieira, o gaúcho Jonatan Silva, o baiano Maicon Júnior e o paranense Tiago “Paraná” da Silva, integrantes de uma nova geração que vem reforçando a seleção em torneios internacionais; e os goleiros paraibanos Luan Lacerda (natural de João Pessoa) e Matheus Costa (natural de Campina Grande), ambos com participações em competições continentais e mundiais. O time está sob o comando do técnico Fábio Vasconcelos, figura muito presente no documentário também.
Nas quadras de João Pessoa, nos treinos na praia e na viagem para Paris, o diretor Bushatsky registra a intimidade de uma equipe muito sintonizada. O filme mostra que, mais do que vitórias, o futebol de cegos é sobre confiança e coletividade.
Nas quadras de João Pessoa, nos treinos na praia e na viagem para Paris, Bushatsky registra a intimidade de uma equipe muito sintonizada. O filme mostra que, mais do que vitórias, o futebol de cegos é sobre confiança e coletividade.
"O futebol de cegos é uma das expressões mais puras da alma do esporte brasileiro. Nossos atletas jogam com o coração, com instinto e confiança total uns nos outros. O documentário de André Bushatsky mostra isso com muita legitimidade. O que existe por trás da trajetória vitoriosa é muito mais do que medalhas: é trabalho, amizade e uma crença inabalável no poder do esporte de transformar vidas", afirmou José Antônio Freire, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Além das filmagens nas quadras e seus entornos, o documentário também traz imagens dos atletas em treinos especiais na praia, explora a ciência por trás da preparação, discute os bastidores da seleção permanente em João Pessoa, capta momentos de descontração como, a visita a pontos turísticos em Estrasburgo, na França, durante um campeonato internacional (onde os jogadores conhecem a cidade também por meio do toque) e a música como um elo da amizade entre o time.
FUTEBOL DE CEGOS: O JOGO MAIS DIFÍCIL mostra o que acontece antes, durante e depois das partidas: as estratégias, as mudanças de plano, os conflitos e o apoio da comissão técnica. Mesmo em meio à pressão esportiva de um palco internacional, o filme opta por um recorte de observação: quem está ali não é um herói que venceu a limitação, mas um atleta que desempenha sua profissão com garra e resiliência.
SELEÇÃO:
Fábio Vasconcelos - Técnico
Ricardo Alves “Ricardinho” - Ala ofensivo
Raimundo Nonato - Ala ofensivo, pivô
Luan Lacerda - Goleiro
Jeferson Gonçalves “Jefinho” - atacante
Cássio Reis - Fixo, ala defensivo
Jardiel Vieira - Ala ofensivo
Jonatan Silva - Pivô
Maicon Júnior - Ala defensivo
Matheus Costa - Goleiro
Tiago “Paraná” da Silva - Ala defensivo
FICHA TÉCNICA:
Direção: André Bushatsky
Roteiro: André Bushatsky
Produtor: Jonathan Mendonca
Produção Executiva: André Bushatsky e Pedro Alves
Direção de Fotografia: Alan Fabio Gomes
Montagem: Jonathan Mendonça
Trilha Sonora: Tami Belfer
Colorista: Caio Antonio
Supervisão de Som: Ariel Henrique, ABC, Cláudio Avino
Finalização de Som e Mixagem: Ariel Henrique, ABC
Som Direto: Douglas Gonçalves
Música Original: Tami Belfer
Duração: 77 min
Produção: Bushatsky Filmes
Sobre André Bushatsky
Diretor, roteirista, escritor e produtor executivo, André Bushatsky construiu, ao longo dos anos, um portfólio que transita por diferentes formatos e linguagens. Suas histórias vão do cinema de ficção e documentário à animação, adaptações literárias, programas de televisão e publicidade.
Dirigiu “Domingo à Noite”, com Marieta Severo e Zécarlos Machado, que estreou no Festival do Rio na categoria Novos Rumos - Hors Concours. O filme participou também dos Festivais de Boston, do Montreal Independent Film Festival e Marieta Severo ganhou como melhor atriz no Madrid Film Awards (MADFA).
Na sequência mergulhou no universo paralímpico junto com o Sportv e Globoplay: a série “Da Inclusão ao Pódio”, e os longas: “O Instante Decisivo”, “Mulheres no Pódio” e “Futebol de Cegos: o jogo mais difícil”.
Lançou junto com a Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil, o longa-metragem documentário “Brasileiríssima”, sobre o impacto social e cultural da telenovela.
No final de 2025, lança o longa documentário “Elis & Eu”, uma produção original da Universal baseada no livro de João Marcello Bôscoli, que investiga a trajetória de Elis Regina sob a ótica do filho.
Outros destaques do seu portfólio são: a ficção “No Outro Encontro Você”, o documentário "A História Do Homem Henry Sobel", que acompanha a trajetória de um dos mais influentes líderes religiosos do século XX, e o longa documentário “Um pouco de mim, um pouco de nós” sobre sobreviventes do holocausto e refugiados (Cinema, TV Cultura, Prime Video).
Ao longo dos anos, Bushatsky também escreveu roteiros para produções como a animação "Peixonauta" (Discovery Kids) e "Miss Dollar", baseada no conto de Machado de Assis, premiada no Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI). Além de sua carreira no audiovisual, o cineasta se aventurou na literatura, e publicou os livros "Moridea", pela Editora Patuá, e "Pigalle", pela Editora Alta Books.

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