Crítica Filme "Aqui" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Aqui”, dirigido pelo cineasta Robert Zemeckis, que também dirigiu, nada mais, nada menos que “Forrest Gump”, “De Volta Para o Futuro”, “O Voo” e outras obras primas mais.

Inspirado na premiada graphic novel homônima de Richard McGuire, o filme traz uma jornada de conexões humanas através do tempo e da memória.

Estrelado por Tom Hanks e Robin Wright, que juntos interpretaram o icônico “Forrest Gump” há trinta anos, agora contam uma história única, e ao mesmo tempo universal.

O filme conta a história de uma sala e seus ocupantes ao longo de milênios, usando esse espaço singular para ilustrar as transformações ocorridas em diversas eras, desde os primórdios da humanidade.

Com uma fusão única de drama e fantasia, a obra emprega tecnologias visuais inovadoras para ampliar os limites da narrativa no cinema.

Cada cena capturada não apenas reflete a passagem do tempo, mas também revela as conexões humanas profundas que surgem em um ambiente em eterna metamorfose.

O diretor Robert Zemeckis, mais uma vez, consegue fazer um filme extremamente emocionante. E você deve pensar, “como?”, a partir de um mesmo espaço, sem movimentos de câmera, ele consegue isso?

Pois aí está a genialidade dele.

Através de um mesmo espaço, contando a história desse espaço, desde os primórdios da humanidade, até um passado muito próximo de nós, ele consegue nos colocar no espaço e no tempo, para entendermos tudo o que acontece diante da câmera, ou quem sabe, de um olhar, do olhar do próprio diretor, ou do olhar da sala.

Tudo o que é colocado em cena, tem um motivo para estar ali, cada detalhe explica, localiza e nos faz relembrar de momentos importantes para a humanidade e para nós mesmos, dada a proximidade dos eventos que ele pontuou na história, e que há pouco vivemos.

Além de todos esses detalhes que nos conectam, estão as histórias pessoais, de cada família, personagem que entra em cena nesse espaço.

A ligação que fazemos com eles é impressionante e faz parte da experiência desse longa. A conexão é o mote principal dessa história.

“Aqui” é um filme comovente, emocionante mesmo, daqueles que você sai da sala de cinema e fica pensando nele, imaginando como alguém pensou em tantas coisas para realizar uma obra tão humana, tão bonita.

Recomendo muto que você vá ao cinema e se delicie com mais essa obra de arte cinematográfica.

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