Estreia nesta quinta-feira o filme “A Linha da Extinção” com direção do cineasta Gorge Nolfi, que também dirigiu “The Banker”, “Os Agentes do Destino”, entre outros.
Na trama encontramos os humanos isolados a 2.400 metros de altitude,
há três anos.
Em um evento apocalíptico, enormes criaturas surgiram do
subsolo, para destruir os humanos. Elas não atacam nem um outro ser vivo, e
depois de todo esse tempo, 95% da população foi dizimada.
Não se sabe o porquê, mas, acima dessa altitude, esses
monstros não conseguem chegar, e portanto, essa é a linha de extinção dos
humanos.
Logo conhecemos Will (Anthony Mackie), um pai que vive nas
Montanhas Rochosas com seu filho Hunter (Danny Boyd Jr.), que tem graves
problemas respiratórios. Após uma emergência, Will se vê forçado a descer para
a cidade mais próxima, para buscar recursos médicos para seu filho.
Nessa jornada de vida ou morte, ele terá duas companheiras, Nina
(Morena Baccarin) uma cientista que procura encontrar uma forma de matar esses
monstros e Katie (Maddie Hasson) uma amiga do acampamento de sobreviventes.
Armados, decididos e com muito medo, eles enfrentarão seu
maior inimigo.
O diretor George Nolfi faz do filme um verdadeiro thriller
de sobrevivência, levando o espectador a ficar bastante tenso na poltrona. Eu
levei alguns sustos, mas, dois deles foram enormes. E isso é mérito da direção,
que consegue nos colocar dentro da trama, e mesmo sabendo que algo vai
acontecer, logo ali, acaba se assustando, e muito.
O elenco está muito bem entrosado em cena, passando tensão, instinto de sobrevivência, raiva e esperança ao mesmo tempo.
Os efeitos especiais estão ótimos, os monstros são muito bem
feitos, o seu tamanho parece condizer bem, sempre, com o cenário. A trilha
sonora também é muito eficaz.
Quando fui assistir ao filme fiquei pensando em como uma
nova história sobre um evento apocalíptico pareceria original. E percebi ao
longo da trama que ela contém aspectos de vários outros filmes desse estilo,
como “Um Lugar Silencioso”, “Guerra dos Mundos” e mais.
Então, para mim, ela tem um pouco do que já vimos em outros
filmes, mas, tem também o seu lado original. Não posso contar exatamente o quê,
porque seria um grande spoiler.
Mas, pode ter certeza, de que ela tem a sua própria pegada
sim. Um exemplo claro disso, é a relação dos 2.400 metros de altitude, que pode
ser considerada a linha de extinção, como o nome sugere, ou a linha de
salvação, para quem vê o lado positivo das coisas.
“A Linha de Extinção” é um ótimo filme do gênero “mundo pós
apocalíptico”, ele traz uma boa história, excelentes efeitos visuais, dá muitos
sustos na galera, e deixa um gancho enorme para uma possível continuação.
E eu achei esse gancho ótimo, com muitas possibilidades de
se tornar uma franquia.
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