Estreia nesta quinta-feira o super aguardado filme “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” com direção do cineasta Tim Burton que também dirigiu o primeiro Beetlejuice, e muitos outros longas, com seu estilo único.
“Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” é uma
continuação do clássico de 1988.
Na nova trama, voltamos à casa em Winter River, onde três
gerações da família Deetz se reúnem após uma tragédia inesperada.
Lydia Deetz (Winona Ryder), agora adulta, é mãe da
adolescente Astrid (Jenna Ortega), uma jovem que não gosta de ser ligada à sua
mãe, pois ela tem um programa de televisão que trata de assuntos sobrenaturais,
e isso faz com que ela sofra bullying na escola.
Ela tenta manter distância da família, mas, o evento trágico
a obriga a ir para casa.
Depois de alguns estranhos acontecimentos, a maquete da
cidade, que está no sótão da casa, se torna novamente o palco de inúmeras
situações, onde avó, mãe e filha terão que se unir para derrotar Beetlejuice e
outros seres enganosos.
“Os Fantasmas Ainda se Divertem” é um filme muito bom,
superou minhas expectativas. Ele traz muitas memórias do primeiro longa, com
situações que você fica esperando que aconteçam, mas, nunca consegue realmente
acertar onde elas aparecerão.
O diretor Tim Burton manteve a mesma estética do primeiro,
com seus personagens típicos, com um figurino atemporal, com uma loucura
controlada em cena, enfim, trouxe o filme para os dias de hoje, com ótimas
histórias se entrelaçando.
E ainda contou com uma sequência de stop motion, que se
encaixou muito bem no roteiro.
Além dos personagens óbvios que voltaram para a história, o
diretor deu ênfase e colocou em cena, um personagem que fez muito sucesso no filme
anterior, mas, que teve pouco tempo de tela, os Encolhidos. Nessa nova história,
eles participam da trama principal e aparecem toda hora na tela, para alegria
dos fãs. E eu me incluo nessa.
O elenco está genial na história, os que estão novamente em
cena, mantiveram seus personagens com a mesma energia que tinham antes, e os
novos, entraram na mesma onda, construindo uma história sólida e que agradará
os fãs.
Winona Rider, o que dizer dela? Que ela é uma força nessa
história. Não sei o que seria de sua personagem Lydia, se não fosse ela a sua
representante.
E Michael Keaton? Ele é o próprio Beetlejuice, ninguém mais
poderia sê-lo. Ele continua quebrando regras, instigando as pessoas a quebrar
regras também, continua abrupto, perturbador, mas, ao mesmo tempo é ele quem está
lá, para salvar a pátria.
A trilha sonora é excelente, vibrante, alegre, inusitada e
embala perfeitamente a história, desde os momentos mais típicos, até aqueles completamente
fora de sentido, e isso é muito bom.
E sim ela está lá: a marcante música “Banana Boat
(Day-O)”, de Harry Belafonte também volta para a história de uma forma inusitada
e muito bonita.
Um sequência enorme de situações “non sense”, equilibradas
por um diretor único, um elenco brilhante e uma estética vibrante, faz desse “Os
Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” uma das melhores
surpresas do ano e um dos melhores filmes do ano também.
Recomendo muito para você que é fã do Tim Burton, do
Beetlejuice, dos filmes de fantasia misturados com comédia, terror e um tanto
de gosma.
E recomendo para você também, que por acaso tenha andado
fora da Terra e ainda não conheça essa história fantástica, em todos os sentidos.
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