Baseado no best-seller "It Ends With Us" de Colleen Hoover.
Considerado o livro do ano de 2018, quando foi lançado, que
virou febre no TikTok e que acumulou mais de um milhão de exemplares vendidos
no Brasil, o longa discute temas como violência doméstica e abuso psicológico
de forma sensível e direta.
A adaptação cinematográfica é dirigida pelo cineasta e
protagonista do longa Justin Baldoni, que tem em seu currículo filmes como “A
Cinco Passos de Você” e “Clouds”.
Na trama, conhecemos Lily Bloom (Blake Lively) uma mulher
que, após vivenciar eventos traumáticos na infância, decide começar uma vida
nova em Boston e tentar abrir o próprio negócio.
Nesse novo lugar, ela conhece Ryle (Justin Baldoni), um
charmoso neurocirurgião, que com o tempo se transforma no amor da sua vida.
No entanto, à medida que o relacionamento se torna mais
sério, alguns episódios violentos, mas, a princípio acidentais, começam a
balançar toda a segurança que Lily havia depositado nessa relação.
Esse é o pano de fundo de uma história que tem mais para
contar, tem mais romance, tem mais lembranças, mas, tem principalmente um
alerta.
O diretor Justin Baldoni constrói um filme rico, com
personagens e locações bonitos, grandiosos, de encher os olhos, e em meio a
esse romance típico, um alerta para os jovens espectadores, de que o mal trato,
a violência e o abuso, podem estar nas estrelinhas de um relacionamento.
Dito tudo isso, tenho algumas reclamações: o filme é muito longo, das 2 horas e 10 minutos de projeção, uma hora inteira foi dedicada a mostrar o romance dos dois, que poderia ter sido mostrado em meia hora. Isso nos daria um filme com 1 hora e 40 minutos de duração, o que teria sido bem mais agradável.
E os diálogos? Um tanto fracos e em alguns momentos até bobos.
Resumindo, gostei pouco do filme, mas, não gostei como produção de cinema, de audiovisual, foi como roteiro, que poderia ter sido mais enxuto.
Porém, achei ótimo ele mostrar para as pessoas mais jovens, que é preciso prestar atenção na dissimulação da pessoa que pratica a violência. Serve como um “abridor de olhos” para a nova geração.
“É Assim Que Acaba” é um bom filme para quem gosta de romance. E principalmente para quem leu o livro e tem vontade de ver seus personagens transformados em pessoas “reais” na telona. Acredito que os fãs do livro e da autora irão gostar do longa também.
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