O filme conta a história do encontro entre Jaiane, uma mulher negra de 30 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, canta numa roda de samba e Aissa, uma marinheiro moçambicano que precisa ficar alguns dias na cidade de Vitória por causa de um problema técnico em seu navio.
“A Matéria Noturna fala sobretudo sobre relações interpessoais na contemporaneidade. Por isso escolhi trabalhar com noções de aridez e deriva que acompanham a apresentação dos personagens e da cidade de Vitória, palco no qual eles se encontram e tecem suas relações", explica o diretor.
Todo filmado em Vitória, a capital capixaba tem papel importante no filme “A cidade (e a vida), com toda sua crescente secura, é ainda ainda palco de encontros potencialmente transformadores, mesmo que sejam eles repletos de desencontros”, complementa o diretor.
O longa tem produção da Rede Filmes, Dilúvio Produções, Pique-Bandeira Filmes e Kussa Productions, e é distribuído pela Olhar Filmes.
Ficha Técnica:
2021| Brasil | 89 minutos
Direção e roteiro: Bernard Lessa, Produção: Bernard Lessa, Eduardo Cantarino e Vitor Graize, Montagem: Bernard Lessa, Diretor de Fotografia: Safira Moreira, Elenco: Shirlene Paixão, Welket Bungué, Altamir Furlane, Suely Bispo, Sandra Chagas, Ivna Messinam, Luciene Camargo, André Félix, Melanie de Vales, Luís Gobbi, Produtoras: Rede Filmes, Dilúvio Produções, Pique-Bandeira Filmes e Kussa Production, Distribuidora: Olhar Distribuição.
Sinopse:
Jaiane tenta encontrar um sentido em sua rotina de trabalho e relações familiares. Aíssa, marinheiro mercante, é obrigado a permanecer alguns dias atracado em Vitória. Esse encontro será uma oportunidade para construir algo sólido ou aprofundar suas tristezas.
Sobre o diretor
Bernard Lessa é produtor e realizador de cinema com base em Vitória, ES. Sócio fundador da Rede Filmes, realizou os curta-metragens Tejo Mar (2013); Sopro, Uivo e Assobio (2015) e A Casa Térrea (2017). A Mulher e o rio (2019), seu primeiro longa-metragem, estreou no 52º Festival de Brasília. A Matéria Noturna (2021), seu segundo longa, foi premiado na Mostra Futuro Brasil, do 52º Festival de Brasília, como melhor filme e tem estreia programada para outubro no Olhar de Cinema. O Deserto de Akin, seu próximo filme, encontra-se em pré-produção.
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