LA CHIMERA, longa de Alice Rohrwacher exibido na seleção oficial de Cannes, estreia nos cinemas dia 25 de abril


A diretora Alice Rohrwacher foi duas vezes premiada em Cannes: em 2014, com o filme As Maravilhas, venceu o Grande Prêmio do Júri e, em 2018, ganhou Melhor Roteiro com seu longa Lazzaro Felice. Em 2023, La Chimera recebeu aplausos calorosos e muitos elogios da crítica quando exibido na competição oficial Festival de Cannes. Na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o longa foi escolhido pelo público como o Melhor filme de ficção estrangeira.

Na história excêntrica e romântica de La Chimera, ambientada na década de 1980 na Itália Central, Josh O’Connor faz um jovem arqueólogo que se envolve com um grupo de ladrões de túmulos repletos de relíquias da era etrusca, que se dedica à venda desses objetos ao mercado de arte.

La Chimera estreia no próximo dia 25 de abril com a previsão de entrar em 20 salas do país e acessibilidade em todas as cópias.


ALGUNS TRECHOS DE TEXTOS DA IMPRENSA INTERNACIONAL SOBRE LA CHIMERA:

"Alice Rohrwacher faz filmes como ninguém. Seu trabalho extraordinário aventura-se pelo labirinto do passado da Itália através de fascinantes comunidades e raças em extinção que parecem suspensas no tempo. [Carol] Duarte, uma das descobertas de "A Vida Invisível", de Karim Aïnouz, tem um surpreendente dom para a comédia, interpretando uma personagem encantadora.” (The Hollywood Reporter).

“[Para os] admiradores da direção de Rohrwacher, que, neste conto excêntrico e romântico de ladrões de sepulturas rivais no centro da Itália, toca o transcendental sem mergulhar no fabulismo explícito de "Feliz como Lazzaro" de 2018." (Variety).

"Como todos os filmes da trilogia de Rohrwacher, a primeira metade bucólica de 'La Chimera' dá lugar a uma segunda metade mais industrializada e frenética, com a energia aumentando para algo que poderia quase passar por um filme de "Indiana Jones" real.” (IndieWire).

"La Chimera divina de Alice Rohrwacher é um retrato observador e cômico de um momento na história italiana e uma fábula terrena e cintilante sobre os cemitérios pelos quais passamos, todos nós, todos os dias. Apropriadamente, confirma Rohrwacher como uma figura absolutamente central para a tradição contínua - e assim, o futuro - do cinema. La Chimera não pertence a um museu, é um estado vivo.” (Little White Lies).

"La Chimera: uma obra alegre e magistral de magia folclórica. Josh O'Connor interpreta um ladrão de sepulturas melancólico que ganha a vida saqueando artefatos de antigos sítios de sepultamento na Toscana em um novo e encantador longa-metragem de Alice Rohrwacher." (Sight and Sound) 


Alice Rohrwacher

Cineasta, roteirista e diretora de cinema, Alice Rohnwacher nasceu na Italia em 1981, onde estudou filosofia na Universidade de Turim. Aos 29 anos dirigiu seu primeiro longa, Corpo Celeste (2011), apresentado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Com seu segundo longa, As Maravilhas (2014), recebeu a Palma de Ouro | Grande Prêmio do Júri em Cannes. Em 2018, também em Cannes, ganhou o prêmio de Melhor Roteiro por Lazzaro Felice. Assina a direção do documentário Futura (2021) e do curta Le Puppille (2022), indicado ao Oscar® de Melhor curta-metragem.


LA CHIMERA

Itália, França, Suíça | 2023 | cor | 130min | Ficção | classificação indicativa

Direção: Alice Rohrwacher

roteiro: Alice Rohrwacher

fotografia: Hélène Louvart

montagem: Nelly Quettier

desenho de som: Xavier Lavorel

elenco: Josh O’Connor, Carol Duarte, Isabella Rossellini, Alba Rohrwacher, Vincenzo Nemolato, Giuliano Mantovani, Melchiorre Pala

produção: Carlo Cresto-Dina

produzido por: Tempesta, Ad Vitam, Amka Films Production, RAI Cinema

distribuição _ Filmes da Mostra

sinopse _Todos têm sua própria Quimera, algo que buscam, mas nunca conseguem encontrar. Para uma gangue de ladrões de antigos objetos funerários e maravilhas arqueológicas, a Quimera significa o desejo pelo dinheiro fácil. Para Arthur, a Quimera se parece com a mulher que ele perdeu, Beniamina. Para encontrá-la, ele desafia o invisível e procura por toda parte em busca de um mitológico caminho para a vida após a morte. Numa jornada entre vivos e mortos, entre florestas e cidades, entre celebrações e solidão, desenrolam-se os destinos entrelaçados desses personagens, todos à procura da Quimera.

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