Crítica Filme "The Flash" por Rita Vaz .

 


Estreia nesta quinta-feira, um dos mais aguardados filmes do ano, “The Flash”, sob a direção de Andy Muschietti (“It”, “Mama”), com Ezra Miller reprisando seu papel como Barry Allen no primeiro longa-metragem protagonizado pelo super-herói da DC.

Quando por acaso, Barry descobre que a sua super velocidade pode fazê-lo voltar no tempo, ele conversa com seu amigo Batman, o qual o alerta de que se fizer isso, poder mexer em qualquer evento que seja, pode modificar drasticamente o presente.

Independente dos conselhos do bat amigo, ele decide usar seus superpoderes para viajar no tempo e alterar um pequeno evento, o qual ele acha que não vai ter consequências.

Acontece que ele tenta salvar a sua família de uma tragédia, e sem querer, é claro, altera o futuro.

A partir desse momento, mundos colidem, versões de vidas diversas convergem para um mesmo espaço e Barry fica preso em uma realidade na qual o General Zod está de volta, ameaçando colocar o mundo em risco, e não há super-heróis a quem recorrer.

Barry então, tenta convencer um Batman muito diferente a sair da aposentadoria e resgatar um kryptoniano preso... mesmo que não seja exatamente quem Batman está procurando.

Para salvar o mundo em que está e retornar ao futuro que conhece, a única esperança de Barry é usar seus superpoderes para salvar sua vida.

Ele não sabe, mas, terá que fazer um grande sacrifício, mesmo não tendo certeza, se ele será suficiente para reconfigurar o universo.

“The Flash” é um filme cheio de ação, com muitos efeitos especiais, é divertido, conta muitas histórias, homenageia muitos personagens, e faz tudo se encaixar no final.

Eu fiquei impressionada com a quantidade de informações que foram colocadas na tela, pois são duas horas e vinte e quatro minutos de pura adrenalina, na velocidade que o personagem principal requer.

“The Flash” é uma verdadeira homenagem aos personagens da DC Comics que povoam o imaginário mundial, desde há muito tempo. E exatamente por isso, ele vai agradar a muitas gerações de fãs, com seus mesmos personagens, com “caras e bocas” diferentes. (Depois que você assistir ao filme, vai me entender).

O diretor Andy Muschietti consegue entregar um filme que realmente condiz com o personagem, principalmente no que diz respeito à velocidade e ao impacto que isso provoca no espectador. São momentos de CGI, muito bem colocados, com diálogos divertidos e explicativos, de um modo bom.

“The Flash” também tem a sua “moral da história”. E isso é bem legal para os dias de hoje, e principalmente com um filme desse porte, que atingirá milhões de pessoas pelo mundo afora, mostrando que muitas vezes é melhor desapegar, ou “deixar ir” alguma situação ou sentimento que está ali, dentro de você incomodando. E também mostrar para essas mesmas pessoas, que a empatia é real, e que se você se colocar no lugar do amiguinho, nem que seja por um instante, e olhar o mundo, através do olhar dele, tudo pode ter um sentido muito diferente e revelador.

“The Flash” é um filme muito bom, muito interessante e que vale a pena de ser assistido na telona, onde os efeitos especiais serão muito mais envolventes. Recomendo.

 

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