Estreia nesta quinta-feira o filme "Os Três
Mosqueteiros: D'Artagnan", dirigido por Matin Bourboulon
("Relacionamento à Francesa" e "Eiffel"), é a primeira de
duas partes, que foram filmadas em sequência, que será lançada em breve.
Quando vi a noticia do filme fiquei apreensiva, o que mais
se tem para contar dessa história, tantas vezes já retratada para o cinema e
para a televisão.
Seria mais do mesmo?
Para minha surpresa não. A história clássica está lá, mas, é
contada por um viés diferente, com uma direção inovadora, e um roteiro também.
Nascido em Gasconha, sul da França, D'Artagnan é
deixado para morrer depois de tentar salvar uma jovem de ser sequestrada.
Ao chegar a Paris, ele tenta por todos os meios encontrar
seus agressores. Ele não sabe que sua busca o levará ao centro de uma guerra
real em que o futuro da França está em jogo.
Aliado à Athos, Porthos e Aramis, três mosqueteiros do Rei
com uma temeridade perigosa, D’Artagnan enfrenta as maquinações sombrias do
Cardeal de Richelieu.
Mas é quando se apaixona perdidamente por Constance
Bonacieux, a confidente da Rainha, que D'Artagnan se coloca verdadeiramente em
perigo.
É essa paixão que o leva ao rastro daquela que se torna sua
inimiga mortal: Milady de Winter.
O diretor conseguiu equilibrar muito bem a ação, o drama e o
humor na história.
Com uma câmera nervosa e planos sequência, ele consegue
inserir o espectador na trama, trazendo um novo olhar sobre a antiga história.
Quanto ao drama, ele está lá também, com seus diálogos
ácidos e cheios de segundas intenções, assim como os triângulos amorosos.
A questão do humor está muito bem resolvida, trazendo os
mosqueteiros para mais perto de uma possível realidade, sem excesso de risos,
mas, com piadas leves e bem colocadas.
"Os Três Mosqueteiros; D'Artagnan" é um ótimo
filme, onde faz tudo diferente, com os diálogos, com a fotografia e com a
direção, e exatamente por isso, ele deve ser assistido por você. Recomendo
muito.
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