Crítica Filme "M3GAN" por Rita Vaz


Estreia nesta quinta-feira, o aguardado “M3GAN”, sob a direção de Gerard Johnstone (“Housebound”, “Casamento em Samoa)”.

Das mentes mais prolíficas do terror, James Wan, o cineasta por trás da franquia de “Jogos Mortais”, “Sobrenatural” e “Invocação do Mal”, e Blumhouse, produtora da franquia de “Halloween”, “O Telefone Preto” e “O Homem Invisível”, vem um novo rosto de terror: M3GAN.

Na história conhecemos Gemma (Allison Williams, de Corra!), que devido a uma tragédia familiar, se torna a cuidadora de sua sobrinha de 8 anos, Cady (Violet McGraw, A Maldição da Residência Hill), ela fica insegura e despreparada para ser mãe, pois, seu foco é o trabalho.

Gemma é uma brilhante cientista em robótica que projetou M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial, uma boneca realista programada para ser a maior companheira de uma criança e a maior aliada dos pais.

M3GAN pode ouvir, assistir, aprender enquanto se torna amiga e professora, companheira de brincadeiras e protetora da criança a quem está ligada.

Porém, ela é um projeto que Gemma está lutando para realizar.

Sob intensa pressão no trabalho, e sem tempo para testes, ela decide emparelhar seu protótipo M3GAN com Cady na tentativa de resolver seus problemas, uma decisão que terá consequências inimagináveis.

“Ela é mais do que um brinquedo. Ela faz parte da família”.

É bem esse tipo de slogan que assusta a humanidade quando se fala em inteligência artificial, e é exatamente isso o que ocorre em M3GAN, (isso não é spoiler, assista o trailer), eu fico impressionada com essas histórias.

Porém, M3GAN, na minha opinião, é um pouco previsível, em vários momentos, eu já sabia o que ia acontecer no roteiro e acontecia.

Mas, apesar disso, é um filme interessante de assistir, pois, ele é bem-feito, prende a atenção do espectador e consegue dar uns sustos na gente (eu pulei na poltrona).

O diretor Gerard Johnstone consegue manter um ar sinistro e bondoso ao mesmo tempo, tanto no brinquedo, quanto na atmosfera do longa.

Posso dizer que ele me lembrou de outras histórias sobre I.A., nas quais o ser humano acaba se dando mal, pois, que fique a lição. Precisamos trazer os cientistas para o cinema, além se divertirem, vão prestar atenção e não cometer o mesmo erro, (brincadeira).

“M3GAN” é um ótimo filme para quem gosta do gênero terror, com “jump scares” e uma história com começo, meio e fim.

 

 

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