SEGUNDO EPISÓDIO DA SÉRIE QUANDO OUVI A VOZ DA TERRA ESTREIA NA PRÓXIMA QUARTA (16)


Na próxima QUARTA (16), chega ao Youtube o segundo episódio da série QUANDO OUVI A VOZ DA TERRA, que pode ser acessado gratuitamente. O tema deste capítulo do programa é a produção de café e a tradição das famílias. Ao centro, a cafeicultora Tuca Dias, da Fazenda Santa Alina, que ao lado da pecuarista Carmen Perez, uma das idealizadoras da série, mostra a importância das famílias para a produção do café, seja pelo trabalho executado dos campos até as salas de prova de cafés especiais, seja pela manutenção de pés de cafés centenários. 

Tuca explica que em sua fazenda “mostra o Brasil que dá certo”, e, num espaço chamado “Alma” (sala de prova), recebe vários estrangeiros, e mostra a diversidade e beleza do país, também, com a obra de nome “Viva o povo brasileiro”. É da conexão a partir de pessoas, que a cafeicultora construiu uma produção diferenciada, que valoriza o lado humano e brasileiro do café. Ao ler uma carta escrita na década de 80, o episódio também resgata as tradições e preocupações humanas, que ainda são muito atuais. 

Partindo do premiado documentário Quando Ouvi a Voz da Terra, a série tem à frente a pecuarista Carmen Perez, a obra aborda a humanidade que há por trás de cada cultivo ou relação com os animais. Ao todo, são quatro minidocumentários de 15 minutos, lançados quinzenalmente no canal que leva o nome do filme. 

Conhecida por seu trabalho como pecuarista e militância pelo bem-estar animal, Carmen Perez visita produtores de cacau, café, leite, mel, pecuária além de sua rotina como fazendeira. A idealização do projeto partiu de Carmen, do diretor Nando Dias Gomes e da jornalista Flávia Tonin, que também são reesposáveis pelo filme original, de 2021. 

“Eu acredito que   esta  série vem em um momento importante da nossa historia  como pais, num momento em que assumimos o nosso protagonismo no mundo. Reconectar o campo e a cidade, através destas historias contadas na serie, nos faz pensar em nossas raízes ancestrais. Nos faz pensar de onde viemos e para onde vamos. Nos motiva a responsabilidade do que temos em nossas mãos”, explica a pecuarista, o que fica muito evidente neste minidocumentário que se passa em uma fazenda de café. 

Em um texto na Forbes Carmen explica a importância do bem-estar animal: “Começa pelo social porque é transformador. Com as boas práticas de produção,   o ambiente se torna muito mais seguro para o trabalho. Existe uma conscientização muito forte sobre a preocupação com o outro.” 

E esses não são os únicos ganhos, para a pecuarista, o bem-estar animal está em sinergia com todos. “Pelo lado ambiental, há a preocupação com todo o ecossistema, considerando sombras, qualidade da água, do ar e do próprio capim.  E o ganho na governança está na nossa responsabilidade com o consumidor final. Ele quer consumir um alimento produzido com ética, o que passa a ser um fator determinante para o seu fator de compra.” 

No contexto atual, o trio aponta a importância da série que toca em assuntos caros ao Brasil e seu povo. “O Brasil é uma pais continental e o povo brasileiro é riquíssimo em cultura e inovação. Mas não podemos nos esquecer de que também somos um pais Agricola por vocação. Temos terras e clima favorável ao plantio o ano inteiro. Diferente da Europa e EUA por exemplo. Hoje estamos no cento das atenções mundiais quando o assunto é meio ambiente e a produção de alimentos”, explicam. 

O filme original foi feito em um ano, durante a pandemia, pois era urgente que uma mensagem positiva chegasse às pessoas naquele momento. A série, no entanto, se diferencia ao trazer mais profundidade às questões abordadas, e expande o campo de atuação para além de os bovinos de corte. “Prosseguimos com o olhar voltado para nas pessoas, mas desta vez ampliando para outras culturas e formas de se produzir o alimento da terra. A serie se diferencia do filme pelo seu formato mais ágil, agora tratasse de 4 curtas-metragens, cada um em um universo distinto dos outros”, conta o diretor. 

Carmen ressalta que a duração de 15 minutos de cada documentário também está em sintonia à urgência e pressa do mundo contemporâneo, permitindo que mais pessoas assistam aos minidocs. “Também abordamos outros aspectos da cadeia produtiva e do campo, com diversidade de atividades, temas e pessoas” explica a pecuarista e ativista pelo bem-estar animal, que, aqui, é uma intermediária entre os entrevistados e o público. 

Temas como o bem-estar animal estão no centro da série, que foi filmada em lugares como a Ilha do Combu (PA), e no Matogrosso. Carmen ressalta que é necessário conscientizar as pessoas sobre os temas da natureza e da agropecuária nacional. “É uma conscientização necessária para o mundo em que vivemos e essas práticas impactam no lado social, ambiental influenciando todo ecossistema. Precisamos mostrar como é praticado, como também disseminar internamente as boas práticas.” 

Carmen, em seu trabalho, é conhecida como referência na questão do bem-estar animal, e a série, assim como o filme, leva ao mundo o seu trabalho, além de construir uma nova narrativa sobre o campo, tirando da frente os preconceitos, e restabelecendo um imaginário saudável. “Poder fazer um filme, e projetar para mundo estas historias  através da arte, cria uma janela de conexão. Da cidade com o campo. Para que as pessoas mergulharem neste universo e façam parte desta construção”, alega Nando. 

Premiado com Menção Honrosa de Impacto Social no Latino And Native American Film Festival (LANAFF) realizado em Connecticut (EUA), o longa já conta com mais de 300 mil visualizações no Youtube, e Carmen o define como “uma comunicação genuína, verdadeira que não separa setores mais conecta pessoas de toda sociedade através de uma comunicação empática. Foi isso que sentimos em todas as manifestações.” 

O projeto deve continuar em 2023, com novas obras de audiovisual que impactam o público de maneira positiva, e abrem novos horizontes sobre questões agrárias e pecuárias no país. “Nós vivemos hoje em uma nova era. A humanidade cada vez mais toma consciência do seu papel neste planeta e em como nos relacionamos com os animais e a natureza”, afirma o diretor. 

Para o trio, a série QUANDO OUVI A VOZ DA TERRA chega ao streaming num momento importante de nossa história. “É um momento em que assumimos o nosso protagonismo no mundo. Reconectar o campo e a cidade, através destas historias contadas na serie, nos faz pensar em nossas raízes ancestrais. Nos faz pensar de onde viemos e para onde vamos. Nos motiva a responsabilidade do que temos em nossas mãos.” 

Em sua segunda fase, Quando Ouvi a Voz da Terra conta com patrocínio ouro da KWS Sementes e JBS, além de Corteva, como patrocínio prata. O a apoio é da MSD Saúde Animal, Beckhauser e da 7ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio.

Onde: https://www.youtube.com/channel/UC66yp7Vjezdb1VimbIXRuSg

Quando: 15/11 às 20h, com um novo episódio a cada 2 semanas

Acompanhe os bastidores da série: www.instagram.com/quandoouviavozdaterra 


Acompanhe os bastidores da série: www.instagram.com/quandoouviavozdaterra


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