O cineasta Boca Migotto
apresenta o livro Um certo cinema gaúcho de Porto Alegre
ou Como o cinema imagina a capital dos gaúchos (Ed. Pragmatha, 2022, 521 págs., R$ 78,00), resultado da sua pesquisa de doutorado,
defendida em 2021. O primeiro lançamento presencial será durante o 50º Festival de Cinema de Gramado, no dia 13 de agosto, às 16h, na Serra Gaúcha, junto com a obra 50 Olhares
da Crítica sobre o Cinema Gaúcho (ACCIRS) e seguido pela apresentação do
Portal do Cinema Gaúcho.
A publicação - que deve ter
sessões de autógrafos posteriores em Porto Alegre e Interior num futuro próximo
- poderá ser adquirida online em pré-venda pelas redes sociais do autor (Facebook e Instagram), com 20% de desconto.
A obra, em forma de grande ensaio, é uma
adaptação simplificada da tese intitulada “A Clube Silêncio e um tal cinema
gaúcho de Porto Alegre”, realizada junto ao Programa de Pós-Graduação de
Comunicação da UFRGS. Escrito na Capital Gaúcha, Paris e Bento Gonçalves,
entre 2019 e 2022, o livro tem sua versão literária elaborada sem a rigidez
acadêmica, focada no cinema urbano feito em Porto Alegre.
Assim, segundo a professora Miriam
Rossini, orientadora de Boca no doutorado, acaba por abordar a história da
Capital e do cinema, estética, processos de produção audiovisual, memória e
narrativa oral: “O autor nos leva a perceber não apenas o cinema com novos
olhos, mas também a história da cidade num amplo aspecto de história da
cultura”.
A
pesquisadora afirma ainda, na orelha da publicação: “Um mergulho
profundo em muitos aspectos do cinema produzido em Porto Alegre, ao longo de
quatro décadas. Não é um panorama, e não é uma análise fílmica. É um livro
que, como todas as boas histórias, trama de tudo um pouco para que, ao final, a
gente se surpreenda olhando com novos olhos muitos dos fatos, dos aspectos que
já conhecíamos, mas percebendo, por suas entrelinhas, ligações
inusitadas”.
O segundo texto de apresentação da obra
tem assinatura do premiado diretor de fotografia gaúcho Bruno Polidoro,
parceiro do pesquisador em diversos projetos, que destaca: “Essa carta que o
Boca nos escreve é íntima e densa, e é também um mapa: que pode ser lido de
diversos lados, pois todos os caminhos estão interligados, depende de nós
escolher por onde começar – e recomeçar, pois essa história está sempre fluindo
com o nosso contemporâneo. Os personagens são revisitados por diversos ângulos,
em um caleidoscópio de informações que sempre são acompanhadas de
tensionamentos de autores que o Boca trabalhou em sua tese e com suas inquietas
– e também polêmicas – percepções”.
Para o autor nascido em Carlos Barbosa e
que construiu carreira na Capital e Região Metropolitana, além de se debruçar
sobre o Rio Grande do Sul, o estudo também é sobre o Brasil e sobre a América
Latina: “Muita coisa? Pode ser, mas, neste livro, coube até um pouco da França
e da própria História do Cinema Mundial. Afinal, o cinema não tem pátria, não
tem fronteiras”.
Recentemente, o realizador
esteve envolvido com as filmagens de A Próxima Estação de Tabajara Ruas,
documentário comemorativo aos 80 anos do escritor e cineasta, o qual foi
convidado a dirigir e que tem estreia marcada para dia 9 de agosto de 2022, na
Cinemateca Paulo Amorim. No ano que vem, Boca Migotto ainda deve lançar o
documentário longa-metragem homônimo ao livro, realizado paralelamente à tese e
à publicação.
Sobre o autor:
I., de Ivanir, Boca Migotto é cineasta,
pesquisador, fotógrafo e escritor. Publicitário de formação, cedo se deu conta
que estava na área certa – a Comunicação –, mas no curso errado. Largou tudo e
foi para Londres. No período em que permaneceu na Inglaterra, frequentou cursos
de cinema na Saint Martins College of Arts and Design. Ao regressar ao Brasil,
já certo que era com cinema que trabalharia, cursou Especialização em Cinema e
Mestrado em Comunicação, ambos pela Unisinos. Nesta mesma instituição, foi professor
de Documentário no Curso de Realização Audiovisual, onde permaneceu por dez
anos, atuando também em diversas outras disciplinas nos cursos de Jornalismo,
Comunicação Digital e Publicidade.
O pesquisador concluiu, em 2021, o
doutorado em Comunicação pela FABICO/UFRGS, com extensão na Sorbonne/Paris 3.
Na capital francesa, finalizou seu primeiro livro de ficção Na antessala
do fim do mundo – lançado na 66ª Feira do Livro
de Porto Alegre (2020). A partir de então, levou a escrita mais a
sério e também começou a escrever uma coluna quinzenal para o site Rede Sina.
Como diretor e roteirista, realizou mais de 20 curtas e séries de TV, além dos
documentários em longa-metragem Filme sobre um Bom Fim (2015) –
um dos títulos mais assistidos do cinema gaúcho, Pra ficar na história
(2018), Já vimos esse filme (2017) e O sal e o açúcar (2013).
Foto: I.
Boca Migotto - crédito: Patricia Larentis
Canais do cineasta:
https://vimeo.com/teimosofilmes
https://www.youtube.com/user/bocamigotto1
UM CERTO CINEMA GAÚCHO DE PORTO ALEGRE ou Como o cinema imagina a
capital dos gaúchos
Ensaio do diretor Boca Migotto resultado da pesquisa de doutorado em
Comunicação na UFRGS (2021)
Editora: Pragmatha (SP) - 1ª edição
Páginas: 521
Pré-venda com 20% de desconto: R$ 65,00 (+ 13,00 pela taxa de
envio)
Chave-PIX: boca.migotto@gmail.com (enviar para este e-mail o
comprovante com nome e endereço completos, com CEP)
Mais informações: Facebook e Instagram
SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
Data e horário: 13 de agosto de 2022, sábado, às 16h
Local: Espaço Elizabeth Rosenfeld - junto à Câmara de Vereadores
de Gramado (Rua São Pedro, 369 - Fundos)
Entrada franca
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