COM DIREÇÃO DE EDU FELISTOQUE E ERIK DE CASTRO, AMADO CHEGA AOS CINEMAS NESSA QUINTA (09)

 

Combinando ação e drama e reflexão, AMADO chega aos cinemas nessa quinta (09), e traz em si a urgência do presente. Com direção de Edu Felistoque (“Badi”, “Toro”, “Cracolândia”) e Erik de Castro (“Senta a Pua!”, “Cano Serrado”, "Federal"), o longa aborda o poder paralelo e as milícias em Brasília. Com distribuição da Downtown Filmes, estreia nos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.  

 

Sérgio Menezes (“O Novelo”, “A Cor Púrpura - O Musical”) interpreta o Cabo Amado, um policial que parece idôneo que só quer fazer seu trabalho bem feito, mas é cercado por corrupção e violência por parte dos colegas. Ele mora na Ceilândia (DF), onde se tornou uma figura polêmica por suas atitudes “ultra-honestas” e o modus operandi pouco ortodoxo. Quando bate de frente com seus superiores, decide revolver o problema com suas próprias mãos, colocando em risco tanto sua vida quando as vidas das pessoas que ama.

 

O longa foi rodado na própria Ceilândia, o que, segundo os diretores traz ainda mais força à história. “Mergulhei nos becos e vielas da região, ouvi e observei policiais e moradores para buscar o que mais pudesse contribuir na construção do longa. Pensava com isso, definir a "cara" das personagens e já pesquisar o elenco que pudesse se encaixar na trama”, explica Edu.

 

Erik concorda com o colega, e acrescenta: “O cinema em que acredito é mais da rua do que do estúdio - e Edu compartilha dessa visão, vide seus filmes ('Toro', 'Hector', a série 'Bipolar'). "Operação França", clássico policial de William Friedkin, não seria o mesmo filme, caso não tivesse sido totalmente  rodado pelas ruas de Nova York.”

 

Dirigido a quatro mãos, AMADO traz aquilo a que Erik chama de “visão compartilhada”. Eles já haviam trabalhado juntos quando Edu fez a direção de fotografia e produção de 'Cano Serrado'. “Convidei-o pois havia algo do clima de 'Toro' que eu gostaria de trazer para o AMADO - e ele topou. A partir daí foi envidar o máximo de nossos esforços e visões para realizar o melhor filme possível: ação sim, mas com forte desenho psicológico e de relações emocionais, afetivas ou de tensão inerente entre os personagens.”

 

Para o trabalho com o elenco, a fim de atingir um alto nível de realismo, os cineastas explicam que uma relação direta com atores e atrizes foi fundamental. “Amo não pedir para o elenco decorar textos. Adoro vê-los despejando palavras que nem existiam no roteiro... isso traz frescor e realismo. Sempre filmo a encenação inteira, mesmo no momento de fazer um close, filmo o diálogo inteiro. Não ensaiar antes e deixar a temperatura do set agir é sempre uma boa ideia!”, conta Edu.

 

“Eu tirava o chapéu de roteirista e colocava o de diretor. Embarcava de cabeça com Edu nessa ideia, que aliás é meu método também como diretor: até isso bateu! Não fazemos leitura de mesa, não ensaiamos antes. É tudo, como ele falou, no frescor do set!”, relembra Erik.

 

Outra característica da dupla que também contribuiu para AMADO foi a experiência de ambos como documentaristas. “No meu caso no que tange em lidar com o psicológico e emocional dos veteranos de combate, com quem convivi nos três documentários que produzi sobre a participação do Brasil na II Guerra ('Senta a Pua!', 'A Cobra Fumou' e 'O Brasil na Batalha do Atlântico'). Procuro transferir essa experiência para o desenho dos personagens que crio em meus roteiros policiais”, afirma Erik.

 

A atualidade do filme é bastante marcante, e isso não foi gratuito. Os diretores procuraram trazer para AMADO as questões do Brasil de hoje. “Quando o Estado não está no seu adequado lugar, não está presente cuidando da sociedade, alguém sempre vai tomar esse lugar! A desilusão coletiva em obter um Brasil melhor com justiça leva o brasileiro a decidir sozinho, individualmente o que é certo ou errado e agir conforme seu instinto”, alega Edu.

 

“Trata-se de entender a alma de toda e qualquer pessoa, do brasileiro ético, que tem uma profissão digna e que quer fazer o melhor - militar ou civil, mulher ou homem. As parceiras de Amado - junto a ele - Soldado Justina (Brenda Lígia) e Coronel Solange (Adriana Lessa) exemplificam esse perfil de brasileiras que querem fazer o que julgam justo e certo enquanto policiais. Além disso, numa seara mais escapista, proporcionar entretenimento - com reflexão - do mais alto gabarito artístico e técnico para o público brasileiro. Precisamos disso”, conclui Erik.

 

O elenco ainda inclui Adriana Lessa (“O Clone”), Alexandre Barillari (“Os Homens São de Marte... E é pra Lá que Eu Vou”), Igor Cotrim (“Elvis & Madona”), Brenda Ligia (“Sangue Azul”), Neco Vila Lobos (“2 Coelhos”), Sérgio Cavalcanti ( “Toro” “Ação Entre Amigos”) e Gabriela Correa.

 

A equipe artística do filme conta com Lucci Antunes, na codireção de fotografia (dividida com Edu Felistoque e Gab Felistoque ); Marina Patury, na direção de arte; montagem de Gab Felistoque e Edu Felistoque; e a trilha musical de Guilherme Picolo e Erik de Castro. A produção é assinada por Keilla Pinheiro, Erik de Castro e Edu Felistoque; a produção executiva é de Edu Felistoque e Victor Dias; e Flávio Costa é responsável pela direção de produção e direção de segunda e terceira unidades junto com a diretora assistente Catarina de Castro.

 

AMADO será lançado nos cinemas pela Downtown Filmes.

 

Sinopse

Dirigido por Edu Felistoque e  Erik de Castro, com o roteiro de Erik de Castro, o filme “Amado” foi inspirado em uma história verdadeira, Amado parece ser um honesto policial militar da Ceilândia, que faz mais do que deveria fazer. Ele prende, julga e executa sentenças em desfavor dos criminosos, cortando caminho e se tornando mais ágil do que o burocrático processo oficial.

Cego para cor, credo ou sexo, pouco se importa se o individuo é ladrão ou policial. O Cabo Amado é uma figura polêmica: é um truculento policial? Um assassino ou uma espécie de herói? A verdade, no entanto, é mais complexa do que apenas rótulos, e seu único objetivo é resolver conflitos injustos, sem delongas, e “fazer a coisa certa” – (certa pra ele) mesmo que isso signifique matar.

Amados existem!

 

Ficha Técnica:

Diretores: Edu Felistoque e Erik de Castro

Roteirista: Erik de Castro

Elenco: Sérgio Menezes, Adriana Lessa, Gabriela Correa, Brenda Ligia, Alexandre Barillari, Igor Cotrim, Neco Vila Lobos, Sérgio Cavalcante

Produtores: Keilla Pinheiro, Erik de Castro e Edu Felistoque

Produtores executivos: Edu Felistoque e Victor Dias

Diretora Assistente: Catarina de Castro

Direção de Fotografia: Edu Felistoque, Lucci Antunes e Gab Feslistoque

Direção de Arte: Marina Patury

Direção de Produção: Flávio Costa

Montagem: Gab Felistoque e Edu Felistoque

Trilha Musical: Guilherme Picolo e Erik de Castro

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