MEU
PAI teve sua estreia alterada no Brasil. Por conta da
fase vermelha e emergencial em todo o país, onde os cinemas
encontram-se fechados, a California Filmes lançará o filme no dia 9 de
abril, nas plataformas digitais, Now, Itunes (Apple TV) e Google Play disponível
para compra, e a partir do dia 28 de abril,
o filme ficará também disponível também para aluguel, nessas
plataformas já citadas e também na Sky Play e na Vivo Play. A estreia
de MEU
PAI em salas de cinema não está descartada, e
ocorrerão conforme as mesmas reabrirem em cada cidade.
Indicado
ao Oscar em seis categorias: Melhor Filme, Melhor Ator para
Anthony Hopkins, Melhor Atriz Coadjuvante para Olivia Colman, Melhor
Roteiro Adaptado para Christopher Hampton, Melhor Edição e Melhor
Design de Produção, MEU
PAI, dirigido pelo dramaturgo francês Florian
Zeller, tem ao centro a relação entre Anthony e sua filha, Anne. Ele,
aos 81 anos, vive sozinho em um apartamento em Londres, e recusa a
ajuda de enfermeiros e cuidadores que ela tenta impor. Quando ela
resolve se mudar para Paris com seu companheiro, surge um impasse, como
o pai ficará completamente sozinho? Nesse mesmo, momento, o homem
começa a duvidar se ela realmente o ama e da sua própria
sanidade.
Para
Zeller, Hopkins sempre foi a primeira opção de ator para o
papel-central na adaptação de sua peça para o cinema. No teatro, o
papel já foi interpretado por Robert Hirsch, Frank Langella, e Fulvio
Stefanini, no Brasil. “Eu
tinha a profunda certeza de que Hopkins seria poderoso e devastador no
papel.”. O ator, que foi apresentado a Zeller por Hampton,
com quem trabalhou algumas vezes, confessa que ficou lisonjeado pelo
convite. “Foi
maravilhoso saber que escreveram o roteiro me imaginando como o
personagem. Nesse caso, foi uma honra. E trabalhar nesse filme, me fez
pensar em minha própria mortalidade. Foi muito divertido, no set,
memorizar as conversas e diálogos. De certa forma, quando as câmeras
estavam rodando, nem precisava atuar.”.
Colman,
por sua vez, confessa que trabalhar com Hopkins foi um prazer. “Ele é muito divertido.
Ficávamos o tempo todo conversando, e quando diziam ‘Ação!’, ele já
estava no personagem. E eu concordo com ele quando diz que temos muita
sorte de trabalhar nesse filme.” A atriz conta que
ficou tocada quando leu o roteiro.
“Eu amo essa história. É uma das coisas mais bonitas já escritas sobre
o assunto. O roteiro realmente mostra o que deve ser viver com uma
pessoa portadora de Alzheimer, quando há momentos de clareza misturados
com outros obscuros. Anne quer cuidar do pai, mas também precisa tocar
a sua vida. Ela precisa tomar decisões muito sérias.”.
Para
os produtores David Parfitt, Philippe Carcassonne e Jean-Louis Livi, o
sucesso da adaptação da peça está na clareza da visão de Zeller. “Florian tem a habilidade
extraordinária de se adaptar a qualquer circunstância em que se
encontra. Ele demonstra uma resiliência que sabemos ser essencial para
o desenvolvimento do filme e para atrair o elenco britânico. O trabalho
no set foi muito confortável. Não nos preocupava a falta de experiência
dele como diretor de cinema. Acredito que o importante é a vivência dos
personagens que você vê”, explica Carcassonne.
Sinopse
Anthony tem 81
anos de idade. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa
todos as enfermeiras que sua filha, Anne, tenta impor a ele. Mas isso
se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris
com um homem que conheceu há pouco, e não poderá estar com pai todo
dia. Fatos estanhos começam a acontecer: um desconhecido diz que este é
o seu apartamento. Anne se contradiz, e nada mais faz sentido na cabeça
de Anthony. Estaria ele enlouquecendo, ou seria um plano de sua filha
para o tirar de casa?
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