A Califórnia Filmes ampliou
o circuito do filme MEU PAI, a partir desta
quarta-feira, dia 21 de abril. O filme será exibido em 58 salas de cinema,
nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Roraima, Campo Grande, Brasília,
Maringá, Niterói, Santos, São José dos Campos, Campinas, Jacarepaguá, Mogi
das Cruzes, Ribeirão Preto, Indaiatuba, Itajaí, Brusque, Porto União,
Joaçaba, Indaial, Porto Belo e São Bento do Sul.
Nas
plataformas digitais o filme está disponível no Now, Itunes (Apple TV),
Google Play, Belas Artes A La Carte e a partir do dia 28 de abril na
SkyPlay e na Vivo Play.
Sobre o Filme
Indicado
ao Oscar em seis categorias: Melhor Filme, Melhor Ator para
Anthony Hopkins, Melhor Atriz Coadjuvante para Olivia Colman, Melhor
Roteiro Adaptado para Christopher Hampton, Melhor Edição e Melhor
Design de Produção, MEU
PAI, dirigido pelo dramaturgo francês Florian Zeller,
tem ao centro a relação entre Anthony e sua filha, Anne. Ele, aos 81 anos,
vive sozinho em um apartamento em Londres, e recusa a ajuda de enfermeiros
e cuidadores que ela tenta impor. Quando ela resolve se mudar para Paris
com seu companheiro, surge um impasse, como o pai ficará completamente
sozinho? Nesse mesmo, momento, o homem começa a duvidar se ela realmente o
ama e da sua própria sanidade.
Para
Zeller, Hopkins sempre foi a primeira opção de ator para o papel-central na
adaptação de sua peça para o cinema. No teatro, o papel já foi interpretado
por Robert Hirsch, Frank Langella, e Fulvio Stefanini, no Brasil. “Eu tinha a profunda certeza de
que Hopkins seria poderoso e devastador no papel.”. O ator, que
foi apresentado a Zeller por Hampton, com quem trabalhou algumas vezes,
confessa que ficou lisonjeado pelo convite. “Foi maravilhoso saber que escreveram o roteiro me
imaginando como o personagem. Nesse caso, foi uma honra. E trabalhar nesse
filme, me fez pensar em minha própria mortalidade. Foi muito divertido, no
set, memorizar as conversas e diálogos. De certa forma, quando as câmeras
estavam rodando, nem precisava atuar.”.
Colman,
por sua vez, confessa que trabalhar com Hopkins foi um prazer. “Ele é muito divertido. Ficávamos
o tempo todo conversando, e quando diziam ‘Ação!’, ele já estava no
personagem. E eu concordo com ele quando diz que temos muita sorte de
trabalhar nesse filme.” A atriz conta que ficou tocada
quando leu o roteiro.
“Eu amo essa história. É uma das coisas mais bonitas já escritas sobre o
assunto. O roteiro realmente mostra o que deve ser viver com uma pessoa
portadora de Alzheimer, quando há momentos de clareza misturados com outros
obscuros. Anne quer cuidar do pai, mas também precisa tocar a sua vida. Ela
precisa tomar decisões muito sérias.”.
Para
os produtores David Parfitt, Philippe Carcassonne e Jean-Louis Livi, o
sucesso da adaptação da peça está na clareza da visão de Zeller. “Florian tem a habilidade
extraordinária de se adaptar a qualquer circunstância em que se encontra.
Ele demonstra uma resiliência que sabemos ser essencial para o
desenvolvimento do filme e para atrair o elenco britânico. O trabalho no
set foi muito confortável. Não nos preocupava a falta de experiência dele
como diretor de cinema. Acredito que o importante é a vivência dos
personagens que você vê”, explica Carcassonne.
Sinopse
Anthony tem 81 anos de
idade. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa todos as
enfermeiras que sua filha, Anne, tenta impor a ele. Mas isso se torna uma
necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem que
conheceu há pouco, e não poderá estar com pai todo dia. Fatos estanhos
começam a acontecer: um desconhecido diz que este é o seu apartamento. Anne
se contradiz, e nada mais faz sentido na cabeça de Anthony. Estaria ele
enlouquecendo, ou seria um plano de sua filha para o tirar de
casa?
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