2ª semana da Mostra Mel Brooks - Banzé no Cinema terá debate online

 


Em exibição no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo até a 21 de dezembro de 2020 a Mostra Mel Brooks - Banzé no Cinema, terá debate online e gratuito sobre a obra de Mel Brooks, no próximo dia 3 de dezembro, às 19h, com os palestrantes Afonso Capellaro e Felipe Furtado, com mediação de José de Aguiar. O debate poderá ser assistido através desse link do zoom, que também será divulgado no Facebook do CCBB-SP no dia do debate.

Além da exibição de 28 produções, a programação conta também com o curso online e gratuito que acontece nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, às 19hs, via zoom, com links abaixo e divulgado no Facebook do CCBB-SP e CCBB-DF.

O curso, dividido em três partes, abordará em sua primeira aula os primórdios da comédia nos EUA e o cinema cômico americano e a influência na arte de Mel Brooks: a comédia nascendo durante guerras, "entendendo o humor judaico ou morrer tentando". Já na segunda aula, vida e arte de Mel Brooks também será abordada, e na terceira aula: a essência do humor nonsense do autor e os loucos atores de suas comédias, o pastiche e a sátira dos gêneros cinematográficos: besteirol ou obra-prima?

Curso 09/12: acesse o link

Curso 10/12: acesse o link

Curso 11/12: acesse o link

SOBRE A MOSTRA

A mais abrangente retrospectiva sobre o diretor, ator, roteirista, compositor e produtor Mel Brooks, hoje considerado um dos maiores diretores americanos de comédias de todos os tempos. Considerado genial por Billy Wilder e Alfred Hitchcock, Brooks é um dos maiores representantes das comédias nonsense americanas; sua obra é uma mistura única de surrealismo, burlesco, musical, crítica social e análise cinematográfica. A mostra aconteceu no Rio de Janeiro de 05 de fevereiro a 9 de março e depois segue para Brasília 05 a 31 de janeiro de 2020.

Com curadoria de Eduardo Reginato e José de Aguiar, a mostra exibirá 28 filmes em formato digital, sendo 11 longas-metragens de Mel Brooks, 1 episódio da série Agente 86 (Mel criou os personagens, produziu e colaborou com os roteiros), 1 curta (animação ganhadora do Oscar que tem a voz de Mel Brooks no protagonista), 4 documentários abrangendo 60 anos de seu trabalho como diretor, ator e produtor, além de 11 longas-metragens de diretores que foram influenciados ou influenciaram Mel Brooks, sendo um deles a produção O Homem-Elefante, de David Lynch, que Mel Brooks produziu quando ninguém acreditava no talento do excêntrico diretor iniciante. Dentre os destaques selecionados, estão Primavera Para Hitler (The Producers, 1967), Banzé no Oeste (Blazing Saddles, 1974), O Jovem Frankenstein (Young Frankenstein, 1974), A Última Loucura de Mel Brooks (Silent Movie, 1976) e A História do Mundo: Parte I (History of the World: Part I, 1981).

“A obra de Mel Brooks é ímpar por diversos fatores, não apenas na compreensão perfeita do timing do humor e da imensa capacidade perceptiva de replicar os gêneros que homenageia pelo viés da paródia. Um desses fatores primordiais é o grupo seleto de atores que se repetem em seus filmes – sejam como protagonistas, sejam em participações especiais – em um entrosamento, dedicação e entrega pouco vistos no cinema: os geniais Gene Wilder, Dom DeLuise e Madeline Kahn, por exemplo. Essas estrelas de extraordinária verve cômica e teatralidade transformam os filmes em eventos que fazem os olhos não só brilharem, mas também gargalharem”, afirma José de Aguiar, um dos curadores da mostra.

Mel Brooks não apenas dirigiu e roteirizou seus filmes, mas também atuou e compôs os temas musicais. Em filmes de outros diretores, também contribuiu com roteiro e protagonizou vários deles. Além de toda sua diversidade artística, também é um bem-sucedido produtor cinematográfico. Brooks ficou conhecido por lutar para que projetos não convencionais fossem filmados. A produtora Brooksfilms foi responsável por aclamadas produções não-cômicas, como os dramas O Homem Elefante (primeiro longa de estúdio do realizador David Lynch), Nunca te Vi, Sempre te Amei e Frances.

Além disso, serão exibidos alguns clássicos da comédia como Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu!, de David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker; Corra que a polícia vem aí!, de David Zucker e O Dorminhoco, de Woody Allen, diretores diretamente influenciados pelo cinema de Mel Brooks.

Programe-se para assistir à retrospectiva dos filmes de um dos poucos seres humanos a ter ganho os prêmios Emmy®, Grammy®, Oscar® e Tony®, além do AFI Life Achievement Award, pelo conjunto de sua obra. Um dos maiores contadores de histórias engraçadas do mundo, ou como ele mesmo definiria "Personagens e histórias dizem muito para mim. Todos os meus filmes prezam isso, eu não faço nada para a audiência. Eu faço para mim e a audiência normalmente me acompanha.”.

“Os filmes de Mel Brooks não são apenas paródias, também são uma profunda análise sobre o cinema. A visão de Brooks esmiúça em cada fotograma seu profundo amor pelos mais diversos gêneros cinematográficos. Onde muitos podem ver piadas grosseiras, há, como dizia Orson Welles, um fluxo constante de sonho. E os sonhos que Mel Brooks proporciona são hilários. Dessa forma, a Mostra proporcionará ao público brasileiro o privilégio único de experimentar em doses cavalares o alívio da boa risada, a sensação de sentir o mundo externo desaparecer e preencher o espírito de alegria, além de apreciar a imensa aula de cinema que cada filme de Brooks proporciona”, celebra Eduardo Reginato, um dos curadores da mostra.

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