Na data de 08 de outubro é comemorado o Dia do Nordestino e não
podemos deixar de falar sobre o cinema brasileiro, pois muito de seus autores e
cineastas vem deste pedaço talentoso do Brasil.
O
Nordeste tem muita coisa boa para mostrar, e na arte cinematográfica esbanja
riqueza em seus cenários, enredos viscerais e tão próximos ao público, e a
facilidade de performances, como dançar, cantar e atuar. É um lugar mágico!
E
para comemorar este dia tão importante para a cultura brasileira, o premiado
cineasta brasileiro Daniel
Bydlowski traz alguns filmes para maratonar e conhecer o que os
nordestinos tem feito para elevar o nosso país no universo da sétima arte.
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Bacurau: do
diretor recifense Kleber Mendonça Filho, o longa conquistou o Festival de
Cannes em 2019. Se passa no sertão brasileiro, traz uma perspectiva moderna com
drones e ataques estrangeiros, e mostra o coletivo, característica bastante
marcante desse povo.
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Madame Satã:
particularmente quem o vê esquece de qualquer outra atuação do soteropolitano
Lázaro Ramos, pois ele mostra a sua melhor versão. E a direção fica por conta
do cearense Karim Aïnouz que conta a história do João Francisco dos Santos –
travesti performático, filho de escravos, ex-presidiário, bandido, homossexual
e patriarca de um bando de párias.
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Deus é Brasileiro:
dirigido pelo maceioense Cacá Diegues e com o talentoso Wagner Moura, natural
de Salvador, o filme mostra as belezas naturais do nosso país e afirma que o
pai celestial é nosso conterrâneo. Apesar de passear pelo Brasil inteiro, o
toque do lado de cima é especial.
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Capitães de Areia:
baseado na obra do baiano Jorge Amado, com o cenário de Salvador, é uma obra
cinematográfica indispensável para entender a desigualdade no Brasil, de onde
ela veio e para onde ela foi, e, provavelmente como pode piorar. O elenco é
exclusivo dos nordestinos, e mostra a força de uma região, com seus problemas,
soluções e, principalmente, beleza.
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Estômago: a
migração nordestina é uma realidade marcante do nosso país e é o ponto forte do
filme, estrelado pelo soteropolitano João Miguel. A história da tentativa na
cidade grande de ser alguém e de como, inclusive, muitos deles viraram sucesso
e contribuíram para que as metrópoles crescessem.
Esses
são alguns dos filmes que podem encher o peito das pessoas de alegria e orgulho
de ser brasileiro e ter uma comunidade tão ativa diante à cultura.
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