Produzido
por Rodrigo Teixeira, da RT Features, A
VIDA INVISÍVEL teve sua estreia mundial no Festival de Cannes
de 2019, no qual conquistou um feito inédito para o cinema brasileiro, o troféu
principal da mostra Um Certo Olhar, e desde então circulou em festivais e salas
de cinema pelo mundo, passando por países como França, Itália, Inglaterra,
México, EUA, Cuba, Panamá, entre outros. O longa conseguiu 16 indicações, em 14
categorias, no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
A VIDA INVISÍVEL
concorre nas categorias: Filme, Direção, Atriz (Carol Duarte e Julia Stockler),
Ator (Gregório Duvivier), Atriz Coadjuvante (Fernanda Montenegro e Bárbara
Santos), Ator Coadjuvante (Flavio Bauraqui), Roteiro Adaptado, Fotografia,
Direção de Arte, Figurino, Montagem, Trilha Sonora, Maquiagem e Som. A
premiação acontecerá em 10 de outubro, e será transmitida pela TV Cultura.
Entres os indicados e as indicadas um dos destaques é
Bárbara Santos, em seu longa de estreia, no qual interpretou Filomena, e que
pode se tornar a primeira atriz negra a receber o prêmio, que, desde sua
criação em 2002, indicou apenas outras 5 intérpretes negras nas categorias de
atriz principal e coadjuvante: Roberta Rodrigues, Zezeh Barbosa, Camila
Pitanga, Zezé Motta e Grace Passô.
Dramaturga, diretora teatral, atriz, performer, escritora
e ativista feminista, Bárbara Santos é coordenadora artística de KURINGA –
espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim e fundadora da Rede Ma(g)dalena
Internacional de Teatro das Oprimidas. Ao longo de duas décadas trabalhou com o
renomado dramaturgo Augusto Boal, como coordenadora do Centro de Teatro do
Oprimido (Rio de Janeiro) e no desenvolvimento do Teatro Legislativo e da
Estética do Oprimido. Sua experiência profissional inclui a atuação com grupos
culturais e organizações sociais em mais de 40 países. Além disso, também é
autora de “Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis”,
lançado em português, espanhol, italiano e inglês; “Percursos Estéticos:
abordagens originais sobre o Teatro do Oprimido”, lançado em português, em
2018; e “Teatro das Oprimidas – estéticas feministas para poéticas políticas, lançado
em português, na flip de 2019 e em espanhol, em Buenos Aires, em setembro de
2020.
A VIDA INVISÍVEL
chegou ao circuito brasileiro em novembro do ano passado, depois de fazer
carreira em festivais também no país, e foi o escolhido para representar o Brasil
no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 2019. Os direitos de
lançamento do longa foram vendidos para mais de 30 países, entre eles EUA,
Grécia; França; Polônia; China; Hungria; Eslovênia; Croácia; Luxemburgo;
Bélgica; Holanda; Sérvia; Argélia; Egito; Irã; Israel; Jordânia; Líbia;
Marrocos; Emirados Árabes; Reino Unido; Portugal; Itália; Coréia do Sul;
Rússia; Cazaquistão; Ucrânia; Taiwan; Suíça; Espanha e Turquia.
SOBRE O FILME
As irmãs Guida e Eurídice são como duas faces da mesma
moeda – irmãs apaixonadas, cúmplices, inseparáveis. Eurídice, a mais nova, é
uma pianista prodígio, enquanto Guida, romântica e cheia de vida, sonha em se
casar com um príncipe encantado e ter uma família. Um dia, com 18 anos, Guida
foge de casa com o namorado. Ao retornar grávida, seis meses depois e sozinha,
o pai, um português conservador, a expulsa de casa de maneira cruel. Guida e
Eurídice são separadas e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se
somente juntas fossem capazes de seguir em frente.
Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração
com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa – ambientado
majoritariamente na década de 50 – foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da
Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão.
A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, que
assina seu primeiro longa brasileiro e acumula trabalhos importantes na
carreira, como os filmes ‘Pina’, de Wim Wenders; ‘The Smell of Us’, de Larry
Clark; ‘As Praias de Agnes’, de Agnès Varda; e ‘Lázaro Feliz’, de Alice
Rohwacher, entre outros. A alemã Heike Parplies, responsável pela edição
do longa-metragem ‘Toni Erdmann’, da diretora Maren Ade, indicada ao Oscar de
Melhor Filme Estrangeiro, assina a montagem.
SINOPSE
Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas
irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um
sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma
grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a
viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas
dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se
reencontrar.
FICHA TÉCNICA
Direção: Karim Aïnouz
Roteiro: Murilo Hauser
Co-roteiro: Inés Bortagaray e Karim Aïnouz
Baseado na obra de Martha Batalha
Elenco: Carol Duarte, Julia Stockler, Gregorio Duvivier,
Bárbara Santos, Flávia Gusmão, Antônio Fonseca, Flavio Bauraqui, Maria Manoella
e participação especial de Fernanda Montenegro.
Produtor: Rodrigo Teixeira
Co-produtores: Michael Weber e Viola
Fügen.
Empresas produtoras: RT Features, Pola Pandora, Sony
Pictures, Canal Brasil e Naymar.
Produtores Executivos: Camilo Cavalcanti, Mariana
Coelho, Viviane Mendoça, Cécile Tollu-Polonowski, André Novis Produtor
Associado: Michel Merkt
Diretora Assistente: Nina Kopko
Direção de Fotografia: Hélène Louvart
(AFC)
Direção de Arte: Rodrigo
Martirena
Figurino: Marina Franco
Maquiagem: Rosemary Paiva
Diretora de Produção: Silvia
Sobral
Montagem: Heike Parplies (BFS)
Montagem de som: Waldir Xavier
Som direto: Laura Zimmerman
Música Original: Benedikt Schiefer
Mixagem: Björn Wiese
Idioma: Português
Gênero: Melodrama
Ano: 2019
País: Brasil
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