O
novo filme do diretor austríaco Ulrich Seidl traz a indústria de safáris na
África como o principal protagonista. Com distribuição da Pandora Filmes e
estreia marcada para dia 14 de junho, o longa “SAFÁRI” acompanha
turistas alemães e austríacos em uma das suas atividades preferidas durante as
férias: a caça.
- Eu não queria mostrar os ricos e bonitos xeiques, oligarcas ou membros de alguma família real e as suas caçadas “generosas”, mas queria mostrar o lugar comum. Hoje, a caça na África é algo que qualquer pessoa de classe média pode pagar. E, em um certo sentido, para muitas pessoas do mundo ocidental, da Rússia ou da China virou algo comum viajar até a África pelo menos uma vez ao ano para caçar diariamente. Como regra, isso significa atirar pelo menos em dois animais por dia, uma vez pela manhã e outra à tarde. Eu queria mostrar como a caça é organizada, o que está envolvido em todo processo e qual é a experiência emocional vivida por quem caça – revela Seidl.
O diretor explicou ainda que a missão de convencer as pessoas a participarem do projeto não foi fácil porque, segundo ele, “elas sabem que, hoje em dia, a caça tem uma imagem extremamente negativa, principalmente na mídia”. “Quando eu procuro protagonistas, eu nunca tento enganá-los. Porque, primeiramente, eu nunca começo um projeto com uma opinião pré-formada. E, segundo, eu só considero protagonistas com quem eu possa ter uma troca aberta, sem pré-conceitos. Dito isso, a caça era e é para mim algo neutro. Algo que as pessoas experimentam como uma força motriz. Meu objetivo era descobrir e apresentar as motivações para a caça e essa obsessão. O que move as pessoas a matar animais nas férias? Para isso, eu tive que encontrar pessoas que vão caçar na África e que estavam prontas para justificar os motivos e mostrá-los num filme” – explica.
O longa estreou no Festival de Veneza e fez carreira em festivais renomados mundo afora, entre eles, Toronto, Roterdã e Londres. Aqui no Brasil, antes da estreia nos cinemas, vai abrir a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, no dia 30 de maio.
Sinopse
- Eu não queria mostrar os ricos e bonitos xeiques, oligarcas ou membros de alguma família real e as suas caçadas “generosas”, mas queria mostrar o lugar comum. Hoje, a caça na África é algo que qualquer pessoa de classe média pode pagar. E, em um certo sentido, para muitas pessoas do mundo ocidental, da Rússia ou da China virou algo comum viajar até a África pelo menos uma vez ao ano para caçar diariamente. Como regra, isso significa atirar pelo menos em dois animais por dia, uma vez pela manhã e outra à tarde. Eu queria mostrar como a caça é organizada, o que está envolvido em todo processo e qual é a experiência emocional vivida por quem caça – revela Seidl.
O diretor explicou ainda que a missão de convencer as pessoas a participarem do projeto não foi fácil porque, segundo ele, “elas sabem que, hoje em dia, a caça tem uma imagem extremamente negativa, principalmente na mídia”. “Quando eu procuro protagonistas, eu nunca tento enganá-los. Porque, primeiramente, eu nunca começo um projeto com uma opinião pré-formada. E, segundo, eu só considero protagonistas com quem eu possa ter uma troca aberta, sem pré-conceitos. Dito isso, a caça era e é para mim algo neutro. Algo que as pessoas experimentam como uma força motriz. Meu objetivo era descobrir e apresentar as motivações para a caça e essa obsessão. O que move as pessoas a matar animais nas férias? Para isso, eu tive que encontrar pessoas que vão caçar na África e que estavam prontas para justificar os motivos e mostrá-los num filme” – explica.
O longa estreou no Festival de Veneza e fez carreira em festivais renomados mundo afora, entre eles, Toronto, Roterdã e Londres. Aqui no Brasil, antes da estreia nos cinemas, vai abrir a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, no dia 30 de maio.
Sinopse
O
diretor acompanha ricos turistas alemães e austríacos em suas viagens de férias
caçando animais em safáris no continente africano. Alguns deles buscam troféus,
outros apenas diversão. Mesmo que toda presa tenha o seu preço, eles sempre
buscam uma maneira de legitimar suas próprias ações. Este filme é, acima de
tudo, um retrato brilhante e perturbador da natureza humana.
Ficha Técnica
Duração: 90 min
Diretor: Ulrich Seidl
País: Áustria
Ano: 2016
Classificação: a definir
Ficha Técnica
Duração: 90 min
Diretor: Ulrich Seidl
País: Áustria
Ano: 2016
Classificação: a definir
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