Crítica Filme "Robocop"




“Robocop” é o remake de um dos filmes de maior sucesso dos anos 1980 e marca a estreia do diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite e Tropa de Elite 2) na direção de um filme norte americano.

O público vai reconhecer o diretor em cenas mostradas com a câmera nervosa, levada na mão em closes que lembram seus filmes anteriores, apesar da roupagem hollywoodiana. 

O ano é 2028 e os drones, máquinas que fazem a proteção da população, tem sido usados na maior parte dos países pelo mundo, menos nos Estados Unidos.

Lá, uma lei impede que máquinas decidam o que está certo ou errado, pois entendem que somente um humano tenha capacidade para isso.

Raymond Sellars, o bilionário dono da empresa OmniCorp que detém o poder sobre a produção dessas máquinas, tenta de toda maneira introduzir seu produto no mercado norte americano sem sucesso, porém tem a idéia de mixar homem e máquina para que o processo seja aceito.

Quando o policial Alex Murphy quase morre em um atentado, ele se aproveita do incidente e faz o primeiro robô policial.

Com um tom que discute a questão do livre arbítrio, a questão das grandes corporações que tentam dominar o mercado e uma crítica à política de governo norte-americana, o filme mostra com muita competência cenas de ação em um mundo conturbado, mas passível de justiça.

Para os fãs da franquia, será um grande prazer rever a história que com certeza conquistará novas platéias. Recomendo!

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