Em abril de 2009, o navio cargueiro Maersk Alabama dos
Estados Unidos navegava rumo ao porto de Mombassa, no Quênia, para onde levava
ajuda humanitária à Somália e Uganda.
Com uma tripulação composta por vinte homens, a embarcação
comandada pelo capitão Richard Phillips foi atacada por piratas somalis.
No início da história o capitão é informado das
possibilidades de pirataria pelo mar que navega, mas apesar de seus cuidados
logo seus temores se concretizam.
Ele faz todos os procedimentos para inibir o ataque dos
piratas, mas eles conseguem encontrar uma brecha e tomam o navio.
Depois de muita conversa o capitão acha que encontrou um
ponto de negociação com os piratas, mas é levado como refém em uma embarcação
pequena onde a tensão e o medo só aumentam.
Foi essa história real que levou o diretor Paul Greengrass a
fazer esse incrível filme.
A excelência do filme está na tensão muito bem retratada na
história, mostrada através de uma câmera que é trabalhada na mão, é inquieta e
por isso mesmo retrata tão bem a difícil situação dos personagens.
Outro ponto forte do filme são as atuações. Tom Hanks com
seu ar de pessoa comum confere ao capitão uma imagem de um homem normal que
passa por uma situação limite.
Já o ator somaliano Barkhad Abdi, que faz o líder dos
piratas, portanto outro capitão passa a imagem de um homem sofrido, porém duro,
com seus diversos e inquietos olhares.
Os dois se respeitam pela mesma posição que ocupam, apesar
dos diversos pontos de pressão que sofrem ao longo da história.
Ambos querem
proteger suas tripulações e obedecer a seus superiores.
Com direito a negociações com a Marinha dos Estados Unidos,
o filme mostra uma triste realidade em um mundo globalizado onde a divisão entre
ricos e pobres fica cada vez mais chocante.
Recomendo!
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