Érico Veríssimo escreveu “O Tempo e o Vento” considerada por
muitos, a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul.
A composição literária foi escrita em três partes e nesse
primeiro momento, o diretor Jayme Monjardim adaptou o primeiro volume chamado “O
Continente”.
Por mais de um século ele conta a saga de duas famílias que
se mistura em meio à guerras internas e externas, movimentos separatistas que
culminam na formação do estado gaúcho.
Estamos no final do século XIX, e a família Terra-Cambará
enfrenta mais um cerco na cidade de Santa Fé oprimidos em seu sobrado pelos
integrantes da família Amaral.
É lá, em uma noite com muito vento que a matriarca da
família, a senhora Bibiana Terra Cambará encontra seu falecido esposo, o
Capitão Rodrigo e juntos relembram suas histórias e a de seus antepassados.
Conhecemos através de suas lembranças cheias de amor e
paixão, o índio Pedro Missioneiro que se encanta por Ana Terra, mas é
assassinado por sua família.
Através dele a forte Ana Terra tem um filho chamado Pedro
Terra. Os dois conseguem fugir de um ataque dos castelhanos e vão embora para
Santa Fé.
É lá que Pedro tem uma filha chamada Bibiana que se encanta
e é encantada por um forasteiro que lhe rouba o coração, o impetuoso Capitão
Rodrigo.
“O Tempo e o Vento” é uma história épica, recheada de heróis
e heroínas, regionalista por essência, com um vocabulário rico e encantador,
contada em uma época em que a honra era lavada com sangue e o caráter de um
homem era defendido pela sua palavra e pelo fio de uma espada.
A história da formação de um povo, da construção de uma
sociedade, da liberdade de expressão, da resistência e força de uma família.
Com uma fotografia belíssima e atuações primorosas, “O Tempo
e o Vento” é um filme que agradará a audiências de norte a sul do país.
Recomendo!
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