120 profissionais do mercado editorial reunidos na Câmara Brasileira do Livro discutem Acordo Ortográfico e concluem que as mudanças trarão boas oportunidades de negócios nos países de língua portuguesa
Atenta às futuras mudanças nas normas ortográficas e ao seu impacto sobre o mercado editorial, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) promoveu nesta quarta-feira (14/04) uma palestra sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, medida que prevê uma padronização do português usado nos oito países que falam o idioma.
Cerca de 120 profissionais do setor assistiram à palestra do Assessor Especial do Ministério da Educação (MEC), Carlos Alberto Xavier, que traçou um panorama histórico do Acordo. Xavier explicou que a conclusão do processo aguarda apenas a aprovação do governo português. A partir daí, o MEC deve publicar um decreto para implantação das novas regras ortográficas. “A estimativa é de que o decreto seja publicado até junho próximo e entre em vigor a partir de janeiro de 2009. Haverá um prazo de três anos de adaptação, período no qual as normas atuais e as definidas no Acordo irão conviver”, explica o assessor.
Na avaliação do Ministério, o Acordo deve contribuir para o ensino e a difusão da língua portuguesa no exterior, além de fomentar a cooperação e o intercâmbio cultural e facilitar o processo de adoção do português nos órgãos internacionais.
Para a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Rosely Boschini, o Acordo Ortográfico deve abrir fronteiras para as editoras nacionais nos países de língua portuguesa. “É uma ótima oportunidade para o setor ampliar mercado no exterior. Além disso, as novas regras podem resolver um antigo problema das editoras: o de ter que adaptar os livros produzidos aqui para o português usado nos diferentes países de língua portuguesa”, destaca a executiva.
Como forma de acelerar o processo para adoção das novas normas ortográficas, o Fundo Nacional para o desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao MEC, publicou no dia 7 de maio a Resolução nº 17, que autoriza as editoras a adequar os livros escolares de ensino fundamental e médio às mudanças implementadas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já a partir do ano que vem. Em 2010, será obrigatório que todos os livros didáticos sejam publicados de acordo com as novas normas.
Os livros didáticos representam o principal segmento do mercado editorial brasileiro. Em 2006, o segmento alcançou a cifra de R$ 872 milhões, com cerca de 66 milhões de exemplares vendidos, representando mais de 41% do total do mercado. O governo federal é o maior responsável por esses valores. Somente no ano passado, o MEC comprou mais de 120 milhões de exemplares, o equivalente a R$ 882 milhões.
Atenta às futuras mudanças nas normas ortográficas e ao seu impacto sobre o mercado editorial, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) promoveu nesta quarta-feira (14/04) uma palestra sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, medida que prevê uma padronização do português usado nos oito países que falam o idioma.
Cerca de 120 profissionais do setor assistiram à palestra do Assessor Especial do Ministério da Educação (MEC), Carlos Alberto Xavier, que traçou um panorama histórico do Acordo. Xavier explicou que a conclusão do processo aguarda apenas a aprovação do governo português. A partir daí, o MEC deve publicar um decreto para implantação das novas regras ortográficas. “A estimativa é de que o decreto seja publicado até junho próximo e entre em vigor a partir de janeiro de 2009. Haverá um prazo de três anos de adaptação, período no qual as normas atuais e as definidas no Acordo irão conviver”, explica o assessor.
Na avaliação do Ministério, o Acordo deve contribuir para o ensino e a difusão da língua portuguesa no exterior, além de fomentar a cooperação e o intercâmbio cultural e facilitar o processo de adoção do português nos órgãos internacionais.
Para a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Rosely Boschini, o Acordo Ortográfico deve abrir fronteiras para as editoras nacionais nos países de língua portuguesa. “É uma ótima oportunidade para o setor ampliar mercado no exterior. Além disso, as novas regras podem resolver um antigo problema das editoras: o de ter que adaptar os livros produzidos aqui para o português usado nos diferentes países de língua portuguesa”, destaca a executiva.
Como forma de acelerar o processo para adoção das novas normas ortográficas, o Fundo Nacional para o desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao MEC, publicou no dia 7 de maio a Resolução nº 17, que autoriza as editoras a adequar os livros escolares de ensino fundamental e médio às mudanças implementadas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já a partir do ano que vem. Em 2010, será obrigatório que todos os livros didáticos sejam publicados de acordo com as novas normas.
Os livros didáticos representam o principal segmento do mercado editorial brasileiro. Em 2006, o segmento alcançou a cifra de R$ 872 milhões, com cerca de 66 milhões de exemplares vendidos, representando mais de 41% do total do mercado. O governo federal é o maior responsável por esses valores. Somente no ano passado, o MEC comprou mais de 120 milhões de exemplares, o equivalente a R$ 882 milhões.
Um comentário:
Rita, o Blog tá cada dia mais lindo! Sucesso! Bjks!
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